domingo, setembro 23, 2007

s
Solitas
(saudade em latim)

Saudade sentimento luso
Nasceu com a distância e a ausência
Outrora vista com bravura ou demência.
Orgulhosamente amor intruso

Forte aperto pela distância imposta
Ausência sofrida e nunca antes fingida
Cruz genética constantemente embutida
Porque? Saudade não pode ser transposta.

A falta de imparcialidade do amor
Junto à impossibilidade concreta das estrelas de se tocarem
Surge, de uma forma imperfeita a luto por não se amarem
Dando à saudade o seu pior sinónimo, dor.

Dor, essa bafejada por ventos sem cor
Terras distantes mas em que o universo é o próprio
Coração apertado e rosto sem palavras de dor
Mas uma coisa sei, já mais irei esquecer
Mesmo que a saudade me leve a enlouquecer.

segunda-feira, setembro 10, 2007



Quanto vale uma pessoa?

Quanto vale uma pessoa? Para Marx, vale o preço da sua subsistência. Para os empresários portugueses, vale o salário mínimo, que é menos do que isso. Para os juristas, vale o preço de um automóvel de gama média. Para os vendedores, vale o dinheiro que tem. Para o Marketing, vale a importância das identificações que promove.

Algumas pessoas têm um preço negativo para os familiares, que pagam para que as levem. Estas são geralmente mais velhas, porque, quanto às mais novas, mesmo que dêem trabalho, eles pagam para as adquirirem.

Que me desculpem estas contas apressadas, mas preciso de uma resposta. O problema é que trabalho com pessoas, mas as decisões que tenho de tomar têm a ver com rendimentos, valores, produto interno bruto, défice e outras contabilidades.

São os economistas que me obrigam a isso, e parece que eles valem mais do que as outras pessoas. Não o contesto, mas respondam então à minha pergunta.

Já sei que me vão atirar com a qualidade do produto. E que me vão explicar que as pessoas, sobretudo as que valem mais, como os jogadores de futebol e eles próprios, também se compram, vendem e traficam. Têm um valor de mercado.

Mas então, como vou medir o valor da pessoa que tenho à minha frente? Se não me responderem, armo-me em terrorista e uso a bomba económica que Hipócrates me ensinou: a pessoa que tenho à minha frente vale mais do que tudo o resto.

J.L. Pio Abreu

sábado, setembro 08, 2007

Pois é, cá estamos... lol


nao sei o k dizer mas th alguma vontade de escrever (é verdade)...



o grande problema é k nao th tema... nao sei se escrevo sobre o trabalho, da saude, do tempo, do amor, da familia, nao sei mesmo...





cá vai uma imagem k reflecte o k sinto...