domingo, novembro 30, 2008


Como muita gente sabe...

Como muita gente sabe por vezes sou super distraído e perco tudo mais alguma coisa.

Mesmo há pouco tempo perdi os meus óculos de sol, objecto pelo qual tinha muita estima.

Mas agora falo de algo que perdi ultimamente (e vou perdendo a cada dia que passa). Falo-vos um uma caixa de musica que tinha… sim, daquelas que tem uma bailarina dentro e que dança ao som de um melodia que nos levita a alma ao ponto de quase tocar no Olimpo. Perdi mas não sei como, sempre a tive perto, sempre ouvi a sua música mesmo quando não estava presente mas agora instalou-se o silêncio com a sua ausência. Penso que a perdi num banco de jardim. Poderei reavê-la? Quero reavê-la? A vida continua, mais silenciosa, mais vazia, sem aquela imagem da bailarina a dançar de um modo celestial e clamoroso. A vida é isso mesmo, uma conjugação de infinitas e de indistintas ligações afectivas positivas e negativas em que a perda é o estado maior da dor. 

Mas só se dá o verdadeiro valor à nossa Alegria quando se perde algo… mesmo que essa perda seja aquilo que temos como senso comum, a nossa caixa de música.

 

segunda-feira, novembro 24, 2008


Ultimamente não tenho conseguido adormecer…  

aquelas sobras voltam sempre à mesma hora…

com o mesmo intuito… não sei como me livrar delas…

segunda-feira, novembro 17, 2008

Cá estou,

depois de muito tempo, volto ao meu cantinho aqui na “W.W.W”… tantas coisas aconteceram, tantas coisas acontecem neste momento!

Enfim…  mundo gira, o vento sobra, a chova cai mas a vida continua… mesmo quando este elementos se transformam  em  tempestades ou Tsunamis as coisas são, por necessidade humana, catalogadas como cataclismos. Mas mesmo depois de tão grande destruição, caos e ausência por vezes segundos, minutos, horas, dias, semanas ou mesmo meses da sensação de paz. Mas sempre, reforço o sempre, há esperança nessa “bonança”. Se eu tivesse o poder de reunir todos os seres humanos numa mesa para uma jantarada, o meu brinde seria à “bonança” porque afinal de contas é “ela” que nós acolhe e aconchega depois do dito cataclismo. Por isso, quando o dia chegar convidarei todos vós e os restantes habitantes deste pequeno planeta chamado Terra e numa pequena jantarada eu direi com toda a pujança: “PORRA, viva a BONANÇAAAAA”….

Mas até lá… encolhemo-nos, apertamos os braços conta o peito, baixamos a cabeça… 

porque a tempestade está a passar…